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Feliz dia dos namorados, Lucca Gabriel, eu amo você!

Quando foi que deixei de ser a menina fechada, a que guarda tudo num cofre interno, trancado por medo de se perder? A pergunta é retórica... Eu sei exatamente quando isso começou... Estava em Estocolmo, sob as estrelas de Frank, um olhar curioso e divertido se aproximou. Ali, algo em mim se abriu, e passou a respirar de um jeito novo. O dono desse olhar também tem sorriso lindo... aquele riso fácil, sabe? Tão fácil que pareceu nascido de um sonho e veio de lá, direto pra mina vida.

A chegada dele foi estratégica pra me desarmar... fazendo tudo de um jeito leve, como brincadeira, provocações suaves que não pesavam. Mas essa leveza, remexeu tudo dentro de mim e me fez transbordar! O olhar encantada por ele me escapou mesmo quando eu tentei segurar.

Tem sido novo/bom me ver assim, tão entregue ao brilho de alguém. Eu, que sempre fui a que estraga, a que sente errado, a que pensa demais, que carrega os tropeços como quem carrega heranças, que sempre acha que espera demais do mundo e de mim mesma. Diante dele, (que parece ter sido esculpido pelo melhor pedaço de todos os meus sonhos...) é como se as minhas barreiras nunca tivessem existido.

Nosso encontro foi, um daqueles momento da vida que não dá pra explicar com lógica. Minha alma simplesmente inclinou-se pra perto dele e se deixou ir. E eu me pego pensando no cheiro dele, no jeito como o mundo parece se acalmar quando ele sorri, na forma como meus pensamentos param de tropeçar quando estão na direção dele.

E o mais bonito é perceber que esse encanto nasceu do jeito como ele me olha sem tentar decifrar tudo de uma vez... do jeito como ele chega, vira tudo do avesso e ainda assim deixa tudo mais leve... da forma como ele me tirou do estado de dormência que eu estava. E esse despertar tem o rosto dele. Tem o riso dele. Tem o cheiro dele. Tem o silêncio onde eu sinto que posso ficar.