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Meu crime perfeito

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Não precisamos de fortuna nem de palácios. O que a gente tem já basta: seu riso atravessando o silêncio, sua presença transformando até o caos em ouro.

Às vezes, eu penso que o destino errou de roteiro — como é que a ex-DJ falida foi topar justamente com o bad boy mais cheiroso do planeta? Mas, se foi erro, que continue assim.

Você me ensinou que até os planos mais tortos podem virar caminho. Um pacote de balas no bolso, um moletom velho roubado, um sorvete de mousse de morango dividido: coisas simples que, nas suas mãos, ganham valor de diamante. O amor não precisa de brilho comprado, ele brilha sozinho no reflexo do seu olhar.

E se o mundo é um moinho, como dizia Cartola, deixa que ele triture sonhos antigos, porque com você eu só quero construir novos. Eu não troco nossos devaneios por nenhuma riqueza. Entre a ideia de virarmos uma quadrilha, vender órgãos, ou só vender pulseirinhas superfaturadas na praia, eu fico com a última — porque já sou rica demais quando você me chama de futura namorada.

E, se você quiser, a gente casa domingo mesmo, na praia, no sol, no mar, no meio de uma canção desafinada que só a gente entende. Não importa o cenário, a festa já acontece dentro de mim desde o primeiro momento em que seus olhos miraram no meu coração.

Você é minha segunda chance. ♡