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Encontrei hoje o relógio musical que
você me deu com a primeira carta que me escreveu. Dia 51 do ano 130. Foi o primeiro amigo secreto que participamos e, mesmo você não tendo me tirado, resolveu me presentear e dizer coisas doces que ficaram guardadas em mim na época — e, honestamente, é como estão, até hoje.
Era o final de ano de 128 quando me enviou um presente, desejando Feliz Natal e dizendo que era tímida para falar alguma coisa. Lembro das coisas que você me disse ao conversar comigo pela primeira vez, e vendo agora, percebo quanta coisa aconteceu na vida das duas de lá para cá.
Nos últimos anos, tive mais certeza do que nunca de que a vida é mais curta do que parece, e no meio dessa ideia, passei a conviver com a realidade de que as pessoas comumente se deixam levar pelo trivial, quando cada momento deveria ser valorizado como se fosse o último. Eu já sabia, mas perder pessoas importantes há alguns anos me reviveu a dura lição de que devemos apreciar o que temos ao nosso redor. Porque amamos e porque podemos.
Você nunca soltou a minha mão, nem por um segundo, e eu nunca soltei a sua. É exatamente como você leu há um tempo, naquela carta da minha família: o amor que cura não é só o romântico. É o amor, por si só. Aquele que não nos deixa com medo, nos abraça e nos ensina que ele existe, sim, e vem com aqueles que nos fazem sentir como se estivéssemos em casa. Hoje, mesmo tendo perdido pessoas, minha família, com você, continua sendo o meu lar.
Você me faz sentir como se eu bastasse, e isso transborda para todos nós. É algo que afeta a nós todos, porque você é amada por todo mundo, sendo uma melhor amiga, irmã e tia. Você sempre deu amor e companheirismo, sempre permaneceu ao meu e ao nosso lado. Eu amo a nossa amizade.
Amo você, minha melhor amiga e irmã.
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QUERIA FALAR MAIS MAS FUI SILENCIADA
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Posted 3/1/2025, 1:00 PM