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[Tristan Stuart]

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Eu te conheci em um dia estranho pra mim, um dia em que muitas coisas não faziam sentido, mas você fez; você fez sentido quando apareceu com uma raquete de tênis no ombro, um sorriso confuso e mil assuntos de uma vez, com a voz de quem não fazia ideia de como quem estava falando, mas também com a voz mais confiante que eu já tinha escutado até então.

Você se sentou ao meu lado, e eu lembro de como foi difícil não me aproximar, de como me arrependi por não ter feito. Lembro das nossas mensagens trocadas pela madrugada, dos apelidos inventados, das horas e horas roubadas um do outro sem pretensão alguma. E, olhando agora, chega a ser engraçado pensar que gostamos um do outro de cara porque ninguém fez questão de ser difícil, de esconder quem era, de ocultar os assuntos estranhos, as papas na língua, as risadas involuntárias. A gente simplesmente foi... nós dois.

Nossa energia bateu assim, do nada, e agora estamos aqui, combinando aventuras e furando elas só pra comer salgadinhos dos mil casamentos que vêm pela frente — e, principalmente, amando muito um ao outro. Tivemos nosso segundo Dia dos Namorados juntos, dessa vez com um cartão decente, entregue publicamente junto aos mil beijos que eu te dava em segredo e que agora já não são mais. Também aprendemos a resolver nossas próprias "picuinhas".

De qualquer forma, percebi que estamos mais firmes do que nunca e que gosto de você mais do que gostei da primeira vez que te vi (e olha que já gostei muito). Você continua mais lindo do que já era, e tem sido divertido viver essa fase dos dezesseis anos com você — descobrindo, aproveitando, um passo de cada vez. Você me faz querer roubar a loucura do mundo todo só pra mim, e é um prazer dividir a adrenalina dessa vida com você.

Te amo demais, castor.

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